Eu corria. Cada passo, uma tortura.
Mas para ela, doía muito mais.
Cada passo fazia com que os pregos entrassem mais em suas pernas em carne viva.
Seus braços pingavam todo o sangue do torso, as costas eram arranhadas pelas lâminas, as correntes enferrujadas ardiam seus músculos à mostra.
Ela caiu; tentou se levantar, e eu a derrubei
Seu olho esquerdo mostrava o desespero, e o direito... Eu arrancara
Ela tentava gritar, mas a dor excruciante, os cortes no maxilar e a garganta atravessada por lâminas a impediam.
Um único corte em seu pulso a mataria agora.
Fiz um pequeno corte abaixo de meu próprio olho, que pingou um líquido azul escuro. Caiu em seu olho bom, e ela gritou com o ácido que eu implantara em meu corpo.
Cortei seu pulso lentamente, acionando o sangramento total de seu corpo.
Na estrada escura, no meio do nada, na poça feita de todo o sangue da garota, eu gargalhei ao ver sua vida sair do corpo, e o olho revirar e se tornar azul.
Lambi o sangue que escorria da boca, e escrevi em sua pele do torso, que sobrara
"Sem sangue azul, sem vida"
-- MariSama --
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