terça-feira, 29 de novembro de 2016

Contos- O Pianista

Eu corria pela rua, e quanto mais eu corria, mais eu escutava essa música. Essa maldita música de piano, era macabra, e ao mesmo tempo me fazia se sentir em casa, era muito estranho, eu tinha vontade de me matar, e ao mesmo tempo de abraçar meus pais.

Voltando ao começo de tudo. Hoje é uma quarta feira, dia 22 de novembro de 2006. Pela manhã, eu saí de casa como sempre faço. Trabalhei, conversei com meus colegas, e bom, foi um dia comum. Quando estava voltando, meu carro não estava mais na vaga que havia parado antes, ele foi levado embora por um assaltante de merda. Fui para casa à pé, não era tão longe. Comecei a andar, e ouvi uma música de piano, parecia vir de dentro de um palco, ou algo assim. Era uma música muito bonita, então eu entrei.

O lugar era escuro, muito medonho, tinha ratos e muitas teias de aranha, era um ótimo lugar para matar alguém. E lá tinha esse cheiro, o cheiro de morte. E de carne podre, muita carne podre. Continuei até a sala onde estava o piano. Lá havia somente um lindíssimo piano branco feito de uma madeira que parecia ser muito cara. Não havia ninguém o tocando, mas ele ficava tocando sem parar essa música. E então ele parou e começou a tocar, no lugar de uma música bonita, uma música bem mais macabra, saí correndo de lá. Já eram 3h da manhã, eu achei que tinha ficado 15 minutos lá, mas fiquei 5 horas, sem perceber.

E eu corria ainda mais, e a música só aumentava. Comecei a chegar perto da minha casa. Abri a porta e entrei. Com as luzes apagadas, eu vi um lindíssimo piano branco feito de uma madeira que parecia ser muito cara.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Contos- Sweet Dreams are Made of Screams

Ela estava gritando, havia sangue por todos os lados, e ela agonizava. Se ela estava morrendo? Bom, seu corpo estava entrando em choque, mas eu gostaria de mantê-la viva.

Ela pedia para parar, eu a ignorava e a torturava ainda mais, sangue saia por seus cortes, que eu fizera mais cedo, e agora os apertava para ver aquilo sair. Sangue. Sangue. E mais sangue.

"A polícia não pode encontrar o porão desse jeito, terei que dar um trato nessa sua sujeira medíocre."

Depois de umas três horas agonizando, eu perdi a paciência e peguei o machado. Dei um golpe no seu braço, o que não foi o bastante para lhe arrancar, mas o bastante para lhe tirar muito sangue. Comecei a lhe dar golpes até ela perder esse braço. Então fui até o pescoço. Dei um, saiu sangue. Dois, mais sangue. Três, mais sangue. Quatro, a cabeça caiu nos meus pés.

Eu abri meus olhos. Minhas mãos estavam cheias de sangue. Eu matei uma pessoa, enquanto eu dormia.

Abraços sem braços :)

Contos- Carta de Morte (Parte 4)

Mãe e pai,

A única coisa que eu lhes deixo são meus dias felizes, os dias que eu corria, os dias que eu brincava, os dias que eu me sentia bem, os dias em que eu estava viva. Ultimamente, eu tenho sido a pior coisa para vocês, eu sou a causa das brigas, eu sou a desgraça dessa casa, eu nunca deveria ter nascido. Eu sou a pior... Mantenham minhas boas lembranças bem guardadas, pois a partir de hoje, não haverá mais lembranças.
Eu me suicido.

Sempre lhes amei...

(Tudo está feito, a menina já se pendurou, isso é só 1% do que eles passarão)

Abraços sem braços :)

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Contos- Carta de Vida (Parte 3)

Eu corria pelos campos, alegremente, sem me preocupar com a vida. Estava um dia muito bonito, um dia típico de filme. E John, meu amado, estava comigo. Nós éramos somente melhores amigos, mas eu sentia algo a mais por ele.

Voltei para a casa e pedi a chave do celeiro, iria pegar os cavalos para nós andarmos por aí. Peguei eles e eu e John saímos cavalgando sem rumo. Nós estávamos literalmente tendo uma corrida. Até que ele pediu para parar. Já era o pôr do sol, nós estávamos num campo florido. Eu e ele nos deitamos, e os cavalos fizeram isso juntamente. Ele se sentou, eu me levantei assustada, ele olhou e me disse "Eu te amo" e me deu o maior beijo. Nós ficamos lá, era a cena perfeita.

Eu voltei para casa e minha avó me deu uma grande notícia, o cavalo que eu andei o dia todo, era meu agora. Eu não sabia se chorava ou gritava. Eu tinha um cavalo e meu grande amor. Existe algo mais perfeito que isso?

"Existe sim... a morte"

Abraços sem braços :)

Zozo, o demônio ouija

Recentemente, venho me mostrando extremamente interessada no famoso Tabuleiro Ouija.
Para aqueles que não o conhecen, o tabuleiro ouija é basicamente uma tábua de madeira, com letras, números, símbolos, "sim", "nao" e "adeus" escritos. A idéia do "jogo" é contatar os espíritos.
Entretanto, de todo e qualquer espírito que se possa contatar a partir de Ouija, um em especial mostra-se frequentemente.
Zozo, o demônio Ouija.
De acordo com as ideologias, Zozo seria um demônio preso ao tabuleiro. Note que a palavra "demônio" vem sendo utilizada com certeza frequência e certeza para tal entidade.
Alguns relatos mostram Zozo aparecendo em meio à conversar aleatórias, e até mesmo outros espíritos chamando-o de "perverso", "mentiroso", "egoísta".
Zozo ameaça jogadores, tem capacidade para manifestar-se em nosso plano; existem até mesmo relatos de possessão durante as sessões, e afirma querer levar os jogadores para o inferno.

De qualquer manifestação durante uma sessão, sempre tome cuidado com Zozo. O triângulo oscilando entre "Z" e "O" repetidamente pode significar sua presença intensificada, e qualquer movimentação no plano material após sua identificação pode ser perigosa.
Não deixe que ele mantenha sua atenção, nem que lhe influencie. Ao aparecer de Zozo, peça para deixar a sessão imediatamente, e vá tentando sair EDUCADAMENTE até que consiga.

-- Mari Sama --