terça-feira, 30 de agosto de 2016

Contos- Medo de Janelas

Você está na sua casa, só você e um amigo. Seu amigo dorme em um colchão ao lado da sua cama. Você está em seu computador que fica na frente da cama. Você começa a ouvir barulhos vindos da janela e pensa "Ah, é só o vento." Volta a ler mais sobre contos de terror e creepypastas, já que são 2h.

O barulho continua, e você pensa seriamente em ir para cama, onde você deveria estar há várias horas. Mas não, prefere ficar lendo mais um pouco. Olha para seu amigo de novo, ele está lá.

O barulho fica mais forte, você olha para a janela e não vê nada, devido a neblina espessa. Fecha a porta do quarto e a tranca. Aproveita e tranca a janela. Esconde as chaves no bolso do seu amigo.

O barulho continua e você vai ver a janela.

Você ve o corpo do seu amigo pendurado pelo teto.

Olha novamente para cama, esse não é seu amigo.

Abraços sem braços :)

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Manicômio

Era noite. Cerca de dez horas, quando meu telefone tocou.
-Alô?
-Jhon? - perguntou a voz familiar do outro lado da linha
-Olá Ian. Como vai?
-Poderia estar melhor, eu diria, Jhon, precisamos conversar sobre algo
Sentei-me na borda da cama, esperando notícias ruins.
-Pois bem. A vontade Ian.
Ele suspirou longamente, e após alguns segundos de silêncio, sua voz havia mudado, ficado rouca e baixa.
-Jhon, suas histórias e peças mudaram muito recentemente. Quero dizer, não que sua arte seja ruim, mas...
-Ian, oque quer dizer com isso? - uma batida na porta o surpreendeu.
-Bom, Jhon... eu sinto muito. Os críticos têm percebido a mudança, assim como seus admiradores.
A batida se repetiu, e Jhon levantou-se para abrir a porta.
-Ian, seja direto. Oque aconteceu?
-Jhon... eu sinto muito.
Ele abriu a porta, e um policial observava-o.
-Senhor Jhon K.?
-Sim..? - Ian desligou a ligação, e logo em seguida uma mensagem foi transmitida.
"Jhon, eu sinto muito. Os críticos disseram que suas obras se tornaram macabras de mais para serem exibidas. Psicólogos divulgaram à equipe seus exames recentes e... Me desculpe Jhon, é tudo para seu bem. Me desculpe..."
-Senhor K., o senhor tem uma ordem de internação. Peço que venha comigo.
Em volta da silhueta do policial, sombras começaram a surgir, como aquelas que pintara recentemente.
-Certo. Eu irei.
Pessoas gritaram à sua volta, mulheres, homens e crianças, animais chorando, água pingando em água, os sons invadiram o aposento.
E apenas Jhon escutou.










-Continua...-

-MariSama-